A Governança e o Compliance caminham de braços dados e não raro interferem entre si.
Para um conglomerado empresarial é relevante o desafio da integração do modelo de gestão e sedimentação da política e ações de compliance. É muito comum redes de empresas compostas por negócios do mesmo ramo de atuação, porém de origens diversas, como regiões e/ou proprietários distintos. Mudar a cultura de uma organização pode durar anos. Não é como girar uma chave.
Além do fluxo lógico de capacitação técnica, controle e avaliação, é muito importante manter um programa estruturado e continuado para sensibilização e capacitação de lideranças. Nesse contexto, missão e valores devem ser literalmente dominados, admirados e seguidos por todos, começando pelos líderes.
Algumas regras de ouro: Manter regras, objetivos, valores claros. Adotar estratégia e ações de comunicação para as partes interessadas com uso de ferramentas atuais que auxiliem na sedimentação das informações. Qualificar e privilegiar líderes que façam a diferença e que sejam admirados. Punir infrações com disciplina e efetividade também contribui positivamente para o programa.
A alta direção deve se manter comprometida com a independência da área de Compliance, além de liderar pelo exemplo.
Eduardo Queiroz – CEO na Santa Casa da Bahia
Contato: eduardoqueirozjr@hotmail.com