Confira a entrevista ping-Pong com Bernardo Medrado, CEO da Hill-Rom no Brasil, sobre o tema.
Sua conexão com o futuro da saúde começa agora. Com esta frase, a Hill-Rom convidou o público para desvendar as novidades do setor no seu estande localizado na Rua 13-90 – Pavilhão Verde – Expo Center Norte, na Hospitalar, a maior feira do segmento no país.
A frase de efeito não foi por acaso. Afinal, durante os quatro dias do evento, a empresa lançará sua nova marca, novas soluções ao mercado, além de oferecer uma série de palestras gratuitas para o público, que incluem cirurgia robótica, segurança do paciente e cegueira infantil (Inscrição: http://bit.do/eSY6i).
Confira agora a entrevista exclusiva que o BCH fez com Bernardo Medrado, CEO da Hill-Rom no Brasil, sobre tecnologia em saúde e, principalmente, como ela pode contribuir para aperfeiçoar a conexão, a gestão e o cuidado do paciente.
BCH – Como o investimento em tecnologia pode contribuir para uma melhor gestão na saúde?
Bernardo Medrado – Hoje muitos problemas da saúde no Brasil não acontecem por falta de dinheiro. Os investimentos até são feitos, mas de maneira errada e com falta de gestão. A tecnologia, além de inovação, pode ajudar a prevenir uma série de dificuldades – no sentido de contribuir para a gestão dos hospitais. Soluções integradas com conectividade podem ajudar, já que trazem dados que podem ser monitorados e analisados. A interoperabilidade agrega valor ao hospital e ao paciente. A Hill-Rom tem a conectividade como principal estratégia, porque temos investido forte nesse sentido.
BCH – Quais são as estratégias adotadas pela Hill-Rom nesse cenário?
Bernardo Medrado – Temos foco na melhoria da experiência do paciente como um todo. Quando entregamos sinais vitais conectados a uma cama, falamos em otimização. Recebemos recentemente a vice-presidente mundial da Hill-Rom, que ministrou um treinamento para os nossos especialistas clínicos. Na ocasião, ela abordou todo o ciclo do dado do cliente e quais oportunidades surgem com o diagnóstico completo na oferta de saúde com valor.
BCH – E como a conectividade ajuda na gestão do hospital?
Bernardo Medrado – O grande problema é que há muito erro de transcrição de informações, com inserção de dados aleatórios, muitas vezes. Nosso monitor de sinais vitais é um carrinho integrado na beira do leito, que toma o sinal vital em menos de um minuto. Combinado com a conectividade das camas, é possível visualizar todos os indicadores, de sinais vitais e todos os protocolos associados ao risco de segurança do paciente. Isso gera ganho de produtividade. Esses dados estão associados a uma solução mobile, o que permite monitorar remotamente todos os pacientes. Isso automatiza as funções e gera produtividade. É a medicina baseada em valor, que traz produtividade, melhoria da experiência do paciente e melhoria de gestão.
BCH – Como a Hill-Rom pode ajudar na gestão da saúde pública?
Bernardo Medrado – A Hill-Rom Brasil está engajada em resolver problemas grandes de saúde pública no país. Temos um projeto social envolvendo o WelchAllyn Spot™ Vision Screener, da Hill-Rom Brasil, para a realização de exames oftalmológicos rápidos em crianças de seis meses até 15 anos. Pode ser usado em qualquer idade, mas contribui muito para a triagem em crianças, que normalmente dificultam a realização de exames. No Distrito Federal, nós fizemos uma ação com 200 crianças e devemos, junto a um distribuidor nosso, fazer o mesmo exame em cerca de 40 mil nos próximos dois anos. No Brasil é comum esperar meses, em alguns locais até mais de um ano, para realizar um exame ocular no sistema público de saúde. Por oferecer o diagnóstico em segundos, o WelchAllyn Spot™ Vision Screener pode seguramente oferecer uma alternativa ao poder público para reduzir as filas de atendimento nos centros de saúde espalhados pelo país.
Veja também:
Palestras gratuitas no estande da Hill-Rom
Vídeo mostra as novidades da Hill-Rom na Hospitalar. Clique aqui, assista e participe das atividades