A relevância dos dados na gestão de saúde populacional público-privado

Uma pessoa desmaia num logradouro publico durante uma caminhada. Imaginemos que além do RG para identificação, ela tenha seus dados com todas as informações clínicas necessárias para um pronto atendimento. Parece ficção, mas esse é o objetivo de uma gestão responsável e integrada da saúde um passo além do prontuário eletrônico, existente de forma fragmentada em bancos de dados de hospitais, clinicas operadoras , laboratórios e consultórios médicos.

Estamos no caminho certo entretanto falta integrar e desburocratizar tanto para o profissional de saúde quanto para o paciente e seus cuidadores . O ideal será uma “wallit” que possa armazenar informações uteis e relevantes do paciente: últimas medicações, vacinas, alergias, exames, observações médicas (tais como doenças crônicas como hipertensão e diabetes), procedimentos, tratamentos e os dados pessoais, que são visualizados em smartphones e desktop (computadores comuns).

Essas informações devem ficar nas nuvens com acesso universal com uma “chave” em poder do paciente que ele pode compartilhar com os profissionais de saúde e seus cuidadores de forma a poder levá-lo para qualquer lugar com acesso “on line” e “on time”.

Com esse sistema o atendimento é mais rápido e melhor para o profissional de saúde e para o paciente. Além da economia de tempo, destaco a desburocratização da atenção. A implantação na atenção primaria deve ser simples barata e completa servindo de base para todos os passos e toda a vida do paciente.

Hoje a grande maioria dos consultórios e dos hospitais públicos e privados já tem computador e todas as famílias já tem um smartphone o que facilita tudo.

Com esta integração independente de onde vem o financiamento da atenção os registros estarão integrados e na propriedade real e legal do individuo independente de onde ele é atendido. Esta integração de dados deve ser realmente uma integração entre público e privado como tem que ser pela relevância e confiança na informação.

Esta integração dos dados assistenciais e ocupacionais facilitara a administração das empresas nos seus programas de saúde ocupacional , as operadoras de planos de Saúde, e a medicina pública com a diminuição de custos e o tempo de atendimento.

Paulo Marcos Senra Souza – Médico – Conselheiro do INLAGS

Contato: pmarcosouza@gmail.com

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